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AODV

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AODV (ou Ad-hoc On Demand Distance Vector) é um protocolo de roteamento reativo destinado para redes móveis (Redes Ad-Hoc), capaz de roteamento unicast e multicast, livre de loop e auto-inicialização e acomoda um grande número de nós moveis. Quando um de origem solicita uma rota, este protocolo cria rotas dinamicamente, e as mantém, desde que a origem necessite delas. Para os grupos multicast, o AODV constrói uma árvore.

O protocolo AODV foi desenvolvido em um centro de pesquisa da Nokia, pelos pesquisadores C. Perkins e E. Belding-Royer, em julho de 2003. O objetivo era padronizar os diferentes protocolos do MANET (Mobile Ad-hoc NETworks) para redes Ad-hoc. A primeira citação ao AODV aparece nos Proceedings of the 2nd IEEE workshop on mobile computing systems and application. O interesse em redes ad-hoc aparece em artigos como o Dynamic source routing in ad-hoc wireless networks (1996).

Funcionamento básico

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Três círculos horizontalmente espaçados, conectados por retângulos brancos, com as letras A, B e C dentro de cada círculo
Nós de rede A, B e C

Como exemplo, podemos considerar a figura ao lado, onde está representada a seguinte situação: O nó A necessita se comunicar com o nó C, porém, está conectado diretamente somente ao nó B e o nó B, somente ao nó C. Cada nó possui inicialmente na sua tabela de roteamento o caminho somente para o nó diretamente conectado, ou seja, o nó A só conhece a rota até o nó B e o nó B só conhece a rota até o nó C. O nó A envia uma mensagem denominada Route Request (RREQ) para o nó B. Este processo é repetido até que um dos nós tenha a rota requerida inicialmente (de A para C). Na resposta de retorno, no caso o nó C, é enviado um pacote Route Reply (RREP), sendo que todas as tabelas de roteamento no caminho de volta são atualizadas. Caso não seja encontrado caminho do nó de origem até o nó de destino, é gerada uma mensagem do tipo Route Error (RERR)[1].

Esse protocolo de roteamento não requer grande consumo de energia e nem de grande capacidade de processamento e por isso torna-se fácil sua instalação em dispositivos móveis. O maior interesse das redes ad-hoc é a sua facilidade de configuração e baixo custo. Alguns experimentos foram realizados, como a «Rede de cidadãos» na Bélgica. Existem outros exemplos pelo mundo, como na África, ou o projeto (SARI[2]) na Índia. Seu uso poderia compensar a cobertura operacional limitada. O exército (Projeto FELIN[3]) ou a Defesa Civil demonstraram interesse nesta organização para mitigar a possibilidade de uma falha geral em caso de catástrofe natural, por exemplo.

Evoluções do protocolo

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A assimilação pela comunidade técnica deste protocolo gerou muitas evoluções e adaptações, como os protocolos AOMDV e ZBLE. Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Indiano de Tecnologia Rorkee propôs acréscimo[4] do parâmetro sobre a força do sinal da rede para cálculo de melhor rota.

  • ABR
  • AOMDV
  • B.A.T.M.A.N.
  • DREAM
  • DSDV
  • OLSR
  • ZBLE

Referências

  1. Das, Samir R.; Belding-Royer, Elizabeth M.; Perkins, Charles E. «Ad hoc On-Demand Distance Vector (AODV) Routing». tools.ietf.org (em inglês). Consultado em 16 de agosto de 2020 
  2. «SARI Project». edev.media.mit.edu. Consultado em 15 de agosto de 2020 
  3. «FELIN (Fantassin à Équipements et Liaisons Intégrés) - Future Infantry Soldier System». Army Technology (em inglês). Consultado em 15 de agosto de 2020 
  4. Saini, Trilok Kumar; Sharma, Subhash C. (1 de junho de 2020). «Recent advancements, review analysis, and extensions of the AODV with the illustration of the applied concept». Ad Hoc Networks (em inglês). 103. 102148 páginas. ISSN 1570-8705. doi:10.1016/j.adhoc.2020.102148 
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